A Autonomia e Flexibilidade Curricular e a avaliação pedagógica turma A - 24/25

Apresentação

O Decreto-Lei 55/2018 desafia nos a organizar o trabalho pedagógico a partir de novas abordagens pedagógicas. Pretende-se que, a partir dos referenciais curriculares (Despacho 6605-A/2021), os docentes reflitam e deliberem sobre a questão: «de que forma a avaliação pode ser potenciadora de aprendizagens culturalmente significativas?». Aqui reside o trabalho subjacente à esta ação, que tem a intenção de promover: (i) uma reflexão quer do ponto de vista das finalidades de uma avaliação pedagógica, quer da operacionalização por via de opções curriculares ajustadas ao proposto no nº 2 do artº 19º do DL 55/2018; (ii) co criação de tarefas, ferramentas e instrumentos para uma avaliação pedagógica.

Destinatários

Docentes do ensino básico, secundário e educação especial

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Docentes do ensino básico, secundário e educação especial. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira.

Objetivos

1. Definir, em contexto de escola, qual o modelo de avaliação que deverá orientar a reflexão e discussão. 2. Definir, por departamento curricular, os planos de trabalho de cada uma das disciplinas que integra as matrizes curriculares do 1.º 2.º e 3º Ciclos do Ensino Básico, refletindo sobre as possibilidades de gestão curricular previstas nos DL 54/2019 e DL 55/2019, bem como sobre a articulação entre os programas, as aprendizagens essenciais e o PASEO; 3. Definir, por departamento curricular, as estratégias que permitam orientar a operacionalização dos planos referidos em 2), refletindo sobre as possibilidades de intervenção pedagógica dos docentes que sejam congruentes com esses planos e com os pressupostos da autonomia e da flexibilidade pedagógicas propostos no DL 55/2018; 4. Definir, por departamento curricular, as estratégias e os procedimentos de avaliação a adotar, tendo em conta os critérios gerais definidos para cada disciplina em 1); 5. Vivenciar e refletir sobre as experiências de colaboração experienciadas que possam suportar a transição de uma cultura individualista para uma cultura de cooperação ao nível do trabalho docente.

Conteúdos

Esta é uma ação de formação que totaliza 15 horas de formação de caráter teórico prático, encontrando-se organizada em cinco sessões. A partir das diferentes contribuições os formadores esperam ajudar a propor a estratégia de apoio ao desenvolvimento de um projeto de educação inclusiva assente na preocupação de avaliar para e as aprendizagens 1ª Sessão (3h.) – Possibilidades de gestão curricular do DL 55/2018 a. Apresentação do projeto de trabalho (calendário, objetivos, organização e avaliação); b. Autonomia e flexibilidade curricular; c. Referenciais curriculares e suas implicações (Despacho 6605-A/2021): Perfil dos Alunos, Aprendizagens Essenciais e ENEC; d. O DL 55/2018 e os princípios de uma avaliação pedagógica; e. Conceitos e racionalidades de uma avaliação formativa e sumativa; 2ª Sessão (3 h.) – Da gestão pedagógica aos desafios de avaliar para e as aprendizagens a. Feedback enquanto estratégia para apoiar a aprendizagem; b. A importância de uma avaliação diversificada e formativa a nível dos procedimentos, técnicas e instrumentos; c. Acompanhar, em apoio tutorial, a co-construção de tarefas para a avaliação. 3ª e 4.º Sessões (6 horas) – Práticas para uma avaliação pedagógica a. Rubrica enquanto ferramenta para apoiar as aprendizagens b. Princípios e as aplicações práticas das rubricas analíticas e holísticas; c. Acompanhar, em apoio tutorial, a co-construção de rubricas. 5ª Sessão (3 horas) – Práticas para uma avaliação pedagógica a. Auto e heteroavaliação: conceito e estratégias; b. Co-construção de instrumentos para apoiar os momentos de auto e heteroavaliação

Metodologias

Sessões, realizadas em videoconferência, onde serão apresentados os conteúdos de referência através de: - uma componente mais teórica que adotará uma metodologia mais expositiva, centrada na transmissão de conteúdos, e uma metodologia demonstrativa e interrogativa, assumindo uma abordagem dialógica e de interação entre formador e formandos; - uma componente prática que irá privilegiar uma dinâmica ativa, centrada na simulação e metodologia de aprendizagem por execução de tarefas. Sessões assíncronas nas quais, com orientação e acompanhamento do formador, os formandos realizarão as tarefas propostas nas sessões síncronas e aprofundarão os temas abordados e as funcionalidades das aplicações, assim como das ferramentas de produção e edição de vídeos.

Avaliação

A avaliação traduz-se numa classificação final quantitativa, na escala de 1 a 10, expressa através do referencial de menções qualitativas previstas no nº 2 do artigo 46º do ECD e de acordo com a Carta Circular CCPFC-3/2007. A aprovação no curso dependerá da obtenção de classificação igual ou superior a 5 valores e da frequência mínima de 2/3 do total de horas da ação. Avaliação contínua baseada nas seguintes tarefas: - Participação nas sessões síncronas; - Portefólio; - Relatório de reflexão crítica.

Bibliografia

Charlot, B. Da relação com o saber: Elementos para uma teoria. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.Cosme, A., Ferreira, D., Sousa, A., Lima, L., & Barros, M. (2020). Avaliação das Aprendizagens: Propostas e Estratégias de Ação. Porto: Porto Editora.Lopes, J., & Silva, H. S. (2012). 50 Técnicas de Avaliação Formativa. Lisboa: LidelNeves, A. C., & Ferreira, A. L. (2015). Avaliar é preciso? Guia prático de avaliação para professores e formadores. Lisboa: Guerra e PazTRINDADE, R. (2018). Autonomia, Flexibilidade e Gestão Curricular: relatos de práticas. Coord. Rui Trindade. Porto: Leya

Início: 05-05-2025
Fim: 02-06-2025
Acreditação: CCPFC/ACC-119294/23
Modalidade: Curso
Pessoal: Docente
Regime: e-learning
Duração: 15 h
Local: Zoom e Moodle