Sistema Braille: ensino e aprendizagem da leitura e da escrita,em contextos inclusivo, turma A
Apresentação
No âmbito de uma escola Inclusiva e atendendo à diversidade do seu público alvo, torna-se necessário e urgente facilitar respostas educativas adequadas e direcionadas às especificidades de todos e de cada um dos seus alunos. Nesta assunção, o Sistema Braille, um código linguístico que facilita o acesso à informação e comunicação de alunos cegos ou com baixa visão acentuada é determinante para o acesso ao currículo e para que as aprendizagens ocorram. Assim, de acordo com os pressupostos enunciados, esta ação surge integrada no Plano Anual de Atividades da Associação de Docentes de Educação Especial, no sentido de capacitar docentes para um atendimento especializado aos alunos com as problemáticas referidas e simultaneamente reconhecer a importância do sistema braille, no acesso à informação pelas pessoas com deficiência visual para que se proporcione a aprendizagem da leitura e da grafia braille para uma inclusão efetiva nas escolas do ensino regular.
Destinatários
Educadores de Infância, Professores dos 1º e 2º Ciclo do Ensino Básico e Professores de Educação Especial
Releva
Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância, Professores dos 1º e 2º Ciclo do Ensino Básico e Professores de Educação Especial. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira.
Objetivos
Reconhecer a importância do sistema braille no acesso à informação pelas pessoas com deficiência visual, enquadrando-o no seu contexto histórico; Compreender a lógica da simbologia braille para a língua portuguesa; Desenvolver competências elementares para o ensino da leitura e escrita com recurso ao código braille; Identificar possibilidades de aplicação do braille no quotidiano das pessoas cegas e com baixa visão; Integrar os conhecimentos adquiridos na produção de materiais inclusivos para pessoas com deficiência visual.
Conteúdos
Breve história do sistema braille; O braille como veículo de acessibilidade à comunicação e à informação pelas pessoas com deficiência visual (art.º 9.º da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência); (1:30h) A célula braille como símbolo fundamental; O alfabeto braille: Formação de letras maiúsculas e algarismos; Outros símbolos e sinais (4h) A utilização da máquina de escrever em braille (3h) Diferentes aplicações do braille em situações do quotidiano; Potencialidades e limitações do braille na produção de materiais inclusivos. (2h) Construção de materiais e exercícios práticos (4:30h) Os componentes apresentados, serão abordados ao longo de 15h de formação.
Metodologias
Esta ação é composta por uma vertente expositiva sobre o enquadramento teórico do sistema braille, suas grafias e formas de aplicação. Complementarmente é privilegiada uma componente prática de interação com os materiais de leitura e escrita em Braille, bem como a realização de exercícios práticos onde os formandos são convidados a experimentar a utilização e criação de diferentes materiais. Serão ainda utlizadas metodologias ativas (trabalho colaborativo, de pares e de grupo) quer na construção, quer na apresentação dos trabalhos.
Avaliação
A avaliação consta de: - Participação na apresentação/discussão/debate e construção dos trabalhos realizados ao longo das sessões; - Elaboração de relatório final individual reflexivo (1 página) e apresentação de, pelo menos, um material produzido no decurso ou na sequência da ação. A avaliação é quantitativa, na escala de 1 a 10, seguindo o regime de avaliação em vigor. Deve-se aplicar a seguinte escala, na conversão da avaliação quantitativa (de 1 a 10 pontos) para a avaliação qualitativa de 5 níveis (entre Insuficiente e Excelente): Insuficiente: 1 a 4,9 pontos Regular: 5 a 6,4 pontos Bom: 6,5 a 7,9 pontos Muito Bom: 8 a 8,9 pontos Excelente: 9 a 10 pontos Para obter a Acreditação o formando deve ter um mínimo de 5 pontos. a) Pelos formandos: ficha de avaliação elaborada para o efeito, anónimo (formulário Google drive) b) Pelo formador: resposta a uma ficha de avaliação c) Pelo centro de formação: elaboração de um relatório global de avaliação com base nos instrumentos avaliativos utilizados por formandos e formador
Bibliografia
Comision Braille Española (2015). LA DIDÁCTICA DEL BRAILLE MÁS ALLÁ DEL CÓDIGO. NUEVAS PERSPECTIVAS EN LA ALFABETIZACIÓN DEL ALUMNADO CON DISCAPACIDAD VISUAL. ONCE.Decreto-Lei n.º 126/2017, de 4 de outubro;Grafia Braille para a Língua Portuguesa (3.ª ed.), (2004).Organização das Nações Unidas (2008. Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência;Comparada, L.Veiga (2005). Áreas curriculares específicas da deficiência visual: caracterização das práticas pedagógicas dos docentes de apoio educativo. Cruz Quebrada; Lisboa : FMH/FCM; Lisboa.
Formador
Ana Patrícia Simões Santos
Cronograma
Sessão | Data | Horário | Duração | Tipo de sessão |
1 | 05-07-2024 (Sexta-feira) | 09:00 - 13:00 | 4:00 | Presencial |
2 | 05-07-2024 (Sexta-feira) | 14:30 - 18:00 | 3:30 | Presencial |
3 | 19-07-2024 (Sexta-feira) | 09:00 - 13:00 | 4:00 | Presencial |
4 | 19-07-2024 (Sexta-feira) | 14:30 - 18:00 | 3:30 | Presencial |